Viver n’Ele

27.09.2016

Este foi o exemplo que Ele nos deu com a sua vida e é nisso que nós acreditamos.

S. POLICARPO DE ESMIRNA, “Carta de Policarpo aos Filipenses”

Não à Guerra!

21.09.2016

Um excerto do discurso do Papa Francisco, ontem em Assis, na jornada de oração pela paz “Sede de Paz: Religiões e Culturas em Diálogo”:

Colocamo-nos à escuta da voz dos pobres, das crianças, das gerações jovens, das mulheres e de tantos irmãos e irmãs que sofrem por causa da guerra; com eles, bradamos: Não à guerra! Não caia no vazio o grito de dor de tantos inocentes. Imploramos aos Responsáveis das nações que sejam desativados os moventes das guerras: a ambição de poder e dinheiro, a ganância de quem trafica armas, os interesses de parte, as vinganças pelo passado. Cresça o esforço concreto por remover as causas subjacentes aos conflitos: as situações de pobreza, injustiça e desigualdade, a exploração e o desprezo da vida humana.

Dos Sentidos ao Intelecto

20.09.2016

[N]ihil est in intellectu quod non sit prius in sensu.
[N]ada está no intelecto que não estivesse primeiro nos sentidos.

S. TOMÁS DE AQUINO, OP

Uma Cama por Uma Noite

15.09.2016

Um parágrafo para guardar activamente na memória da crónica do padre Anselmo Borges, publicada no sábado passado no Diário de Notícias:

É preciso lutar de modo lúcido e enérgico pela justiça no mundo, transformando as estruturas sociais, mas seria intolerável, a pretexto de agudizar as contradições sociais para acelerar a revolução, não acudir à criança esfomeada nem ajudar o desgraçado caído na valeta. Era o dramaturgo B. Brecht, marxista lúcido e que conhecia bem a Bíblia, que tinha razão: “Contaram-me que em Nova Iorque,/na esquina da Rua Vinte e Seis com a Broadway,/nos meses de Inverno, há um homem todas as noites/que, suplicando aos transeuntes,/procura um refúgio para os desamparados que ali se reúnem./Não é assim que se muda o mundo,/as relações entre os seres humanos não se tornam melhores. /Não é este o modo de encurtar a era da exploração./No entanto, alguns seres humanos têm cama por uma noite./Durante toda uma noite estão resguardados do vento/e a neve que lhes estava destinada cai na rua./Não abandones o livro que to diz, homem./Alguns seres humanos têm cama por uma noite,/durante toda uma noite estão resguardados do vento/e a neve que lhes estava destinada cai na rua./Mas não é assim que se muda o mundo,/as relações entre os seres humanos não se tornam melhores./Não é este o modo de encurtar a era da exploração.”

Pai Nosso

13.09.2016

Um dos comentários de Santo Agostinho sobre os Salmos deixou-me a pensar sobre as muitas maneiras de dizer “Pai nosso”, ou seja, de dizer “fraternidade”:

Irmãos, nós vos exortamos ardentemente à caridade, não só para convosco, mas também para com aqueles que estão fora [...]. Quer queiram quer não, são nossos irmãos. Só deixarão de ser nossos irmãos, se deixarem de dizer: “Pai nosso”.